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Autocuidado: os 7 pilares para praticar e desenvolver

Confira nossas dicas sobre autocuidado que além de trazer hábitos saudáveis e melhor qualidade de vida, também impacta positivamente o coletivo

Autocuidado: os 7 pilares para praticar e desenvolver

Você sabe como praticar o autocuidado? Ter um olhar para nós mesmos é fundamental para encararmos os desafios do dia a dia, mas ter essa consciência vai além disso. 

Cada pequena ação que realizamos para promover nosso próprio bem-estar, também impacta positivamente no coletivo. Sabe por quê? Porque além de usarmos, de forma racional, o sistema de saúde, conseguimos olhar para outras pessoas com mais empatia, entender suas dificuldades e ajudá-las.

A definição formal de autocuidado, dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é a seguinte:
“é a capacidade dos indivíduos, famílias e comunidades de promover a saúde, prevenir doenças, manter a saúde e lidar com doenças e deficiências com ou sem o apoio de um profissional de saúde.”

Na opinião de Cesar Bentim, publicitário e consultor especializado no segmento de saúde e fundador da consultoria ARTEGIST Healthcare Consulting, a prática é desenvolvida ao longo da vida. Com o autocuidado, trabalhamos habilidades individuais de funcionalidade, interatividade e criticidade. Ou seja, conseguimos preservar nossa saúde a partir de atitudes físicas, mentais, emocionais e sociais.

Todas essas atitudes, complementa Luciana Lancha (@lulancha), nutricionista e responsável pelo Programa de Bem-Estar e Saúde da Vítria Corretora, permitem entender que existem dias bons e ruins, fazendo que a busca pelo autocuidado — e, por consequência por novos hábitos saudáveis — não seja sabotada pelo autojulgamento. “Sabemos que em alguns dias não vamos conseguir realizar essas ações”, diz a especialista. Ter essa consciência também é benéfico para não sermos os “detratores” das jornadas de outras pessoas na busca por um estilo de vida mais saudável.

Então, como começar a ter mais autocuidado?


Informação confiável: este é o primeiro passo (veja os outros seis a seguir) para saber como começar a praticar o autocuidado. Ainda mais com o distanciamento social: a pandemia “impactou na consciência de que devemos nos cuidar para evitar ficar doentes e deixar os outros doentes”, comenta Bentim. 

Para o consultor, é preciso ter a capacidade de acessar informações sobre a pandemia, bem como de processá-las para tomar decisões direcionadas à prevenção.

A habilidade de buscar conhecimento sobre autocuidado, segundo Bentim, envolve desenvolver a literacia em saúde, conceito que implica no acesso, entendimento, avaliação e aplicação de conhecimentos/informações em favor da melhoria da saúde pessoal e coletiva. Assim, conseguimos mudar nossos estilos e condições de vida.

“No ano de 2016, foi realizado um estudo na Europa mostrando que 47,6% dos investigados apresentaram baixo nível de literacia em saúde. No Brasil ainda não foi realizado este tipo de estudo, mas não esperamos níveis muito diferentes, mostrando que o autocuidado pode ser prejudicado pelos baixos níveis de literacia”, explica Bentim.

Outro ponto sobre o autocuidado é não o confundir com egoísmo. Buscar uma melhor qualidade de vida é “saber olhar para si até entregar uma versão melhor de nós mesmos, seja nas relações pessoais e profissionais”, diz Luciana. Isso é importante também, porque ajuda a criar limites e espaços entre as pessoas. “Autocuidado é saber dizer ‘não’ sem trazer a responsabilidade da outra pessoa para nós mesmos”, complementa.

 

Autocuidado é se empoderar


Praticar o autocuidado é também gerenciar as emoções. “Quando nos olhamos de uma forma inteira, conseguimos identificar o que está por trás das emoções e como podemos nos relacionar e impactar melhor quem está ao nosso redor”, explica Luciana. Esse empoderamento físico, social, mental e emocional gera uma série de atitudes positivas, como autoconhecimento, autoavaliação e autoconscientização.

“Muitos tratam o autocuidado como algo etéreo e intangível, mas, na realidade, existem métricas de autocuidado, desde nosso nível de conhecimento até o nível de acesso ao sistema de saúde. Portanto, autocuidado não é um sentimento, mas uma atitude”, finaliza Bentim.

 

Confira 7 dicas de ouro para começar a praticar o autocuidado.

1.    Buscar conhecimento e informação confiável em saúde

2.    Desenvolver autopercepção

3.    Praticar atividades físicas

4.    Manter uma alimentação equilibrada

5.    Evitar o consumo de cigarros e outras atitudes de risco

6.    Manter boa higiene

7.    Usar racionalmente produtos e serviços de saúde

 

“Os 7 pilares do autocuidado são uma jornada em que uma pessoa terá várias atitudes e responsabilidades em relação à própria saúde, qualidade de vida e bem-estar.” – Cesar Bentim.

Fonte: OMS / Cesar Bentim
 

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