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O que fazer para envelhecer bem

Você já pensou sobre como pretende envelhecer? Confira aqui as dicas de uma octagenária.

O que fazer para envelhecer bem

Em sua coluna sobre saúde no jornal norte-americano The New York Times, Jane E. Brody fez uma reflexão sobre o seu processo de envelhecimento. Inspirada pelo livro Stupid Things I Won’t Do When I Get Old (Coisas idiotas que não vou fazer quando envelhecer, em tradução livre), escrito por Steven Petrow e Roseann Foley, a escritora decidiu compartilhar algumas das coisas que vivenciou em suas oito décadas de vida.

“O meu conselho mais valioso é: viva cada dia como se fosse o último, mas com um olho no futuro caso não seja o último. Essa lição eu aprendi na adolescência quando minha mãe faleceu de câncer aos 49 anos”, escreveu Brody em sua coluna.

E esse conselho ela garante colocar em prática. Por exemplo: Brody diz não abrir mão de suas caminhadas com seu cachorro na mata, em meio a muitos obstáculos (pedaços de troncos, pedras escorregadias) que poderiam levá-la a uma queda.

“Eu vou resistir, teimosamente, a alterar meus hábitos para evitar tragédias que outros preveem”, disse a colunista para, em seguida, usar um trecho do livro para explicar sua decisão: “O medo de cair pode levar você a uma queda por fazer você mais ansioso, hesitante e focado nos seus pés ao invés daquilo que está na sua frente”.

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Outro relato de sua experiência diz respeito ao uso de tinta no cabelo. Segundo ela, por anos ela tingiu o cabelo para deixar os fios sempre mais claros. Mas na pandemia percebeu que muitos estavam assumindo seus cabelos grisalhos (homens e mulheres). “Hoje, eu também estou grisalha e adorando, embora não possa mais culpar meu cachorro pelos cabelos brancos no sofá”, escreveu.

Na sua receita de viver bem a longevidade, ela cita ações que estão ao nosso alcance, como por exemplo se adaptar às limitações que podem aparecer no processo. Segundo a colunista, o segredo de um envelhecimento bem-sucedido é aprender a reconhecer os problemas que aparecem e se adaptar. “Eu estou constantemente aprendendo o que consigo ou não fazer e perguntando ou pedindo ajuda quando necessário”, explica.

Outro ponto que joga a favor desse envelhecimento ativo e saudável destacado pela autora é a Intergeracionalidade, ou seja, as trocas com as gerações mais novas. “E prezo pelos meus amigos mais novos que me mantêm jovem no espírito e focado em questões importantes para meus filhos e netos e para o mundo que eles herdarão”, escreve Brody para depois mostrar o outro lado da troca: “Eles, por sua vez, dizem que valorizam as informações e a sabedoria que posso oferecer”.

E você? Já pensou no seu envelhecimento e como será essa sua trajetória para viver mais e melhor? Confira nesta matéria o que fazer para não ter medo do envelhecimento!

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