Diferentemente do que imaginamos – e mesmo de como costumamos usar essas palavras –, atividade física, exercício físico ou esporte não são exatamente a mesma coisa. Parecidos, formam até uma cadeia hierárquica, mas não são sinônimos.
É o que esclarece Paulo Santiago, professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto ao Jornal da USP. Confira, nas palavras do próprio especialista, o que cada termo significa:
Atividade física: “É qualquer contração do músculo esquelético que produza movimento corporal ou que resulte em gasto energético maior do que o apresentado em nível de repouso. Portanto, um simples movimento de dedo pode ser considerado uma atividade física”.
Exercício físico: “É uma subcategoria da atividade física. Por definição, é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem por objetivo a melhoria ou a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (como flexibilidade, agilidade, equilíbrio, coordenação, resistência aeróbia, força muscular, composição corporal, entre outros)”.
Esporte: “Uma atividade competitiva, institucionalizada, que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades motoras relativamente complexas visando atingir o desempenho máximo”.
E por que isso é importante?
A aplicação da ciência varia conforme o propósito do praticante. No esporte, ou seja, para quem busca vitórias e tem gosto pela competição, a ciência auxilia na melhora do desempenho e na prevenção de lesões. Já para os praticantes de exercício físico, objetivo é melhorar a qualidade de vida.
Leia também: Longevidade ativa: comece agora! | Bradesco Seguros