A cena é clássica: você anota “se exercitar mais” na lista de resoluções de Ano Novo e até se matricula na academia, mas logo a motivação perde espaço para tarefas que não incluem esforço físico. Se você já viveu algo parecido, infelizmente não está sozinho. De acordo o IBGE, até antes da pandemia, 40% da população brasileira era sedentária e a estimativa é que esse número só tenha aumentado a partir do período de isolamento social. Mas os riscos de não praticar atividade física são muitos. Além de diminuir a expectativa de vida, o sedentarismo está ligado ao desenvolvimento humano em forma saudável.
Um conselho comum entre médicos e preparadores físicos para sair da inércia é abandonar a falsa ideia de que para se exercitar é preciso estar motivado. Como citado pelo Correio Brasiliense, se você está esperando ser atingido por uma centelha mágica para levantar-se do sofá, é melhor rever seus conceitos.
Segundo alguns profissionais da área, existem algumas estratégias para não desistir de movimentar o corpo, como escolher uma modalidade prazerosa de se praticar, fazê-la em um horário em que você se sente mais disposto, estar preparado para lidar com os imprevistos e fazer esportes coletivos ou treinar junto com amigos para incentivo mútuo.
Quando a preguiça for mais forte que a vontade de suar, foque no poder da endorfina e na sensação de bem-estar que esse hormônio provoca após a prática esportiva. Deitar no sofá depois disso vai ser ainda mais prazeroso.