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Como não ter medo do envelhecimento

Envelhecer é um processo natural pelo qual todos já estamos passando. Conheça os quatro pilares que fortalecerão e sustentarão a sua longevidade.

Como não ter medo do envelhecimento

A longevidade é uma conquista da humanidade. Quem acessa o Viva a Longevidade ou já acompanhou algumas edições do Fórum da Longevidade Bradesco Seguros já leu ou ouviu essa frase do médico gerontólogo Alexandre Kalache. Ele, que é o consultor de longevidade da Seguradora, sempre enaltece este avanço. Então, se é uma conquista, por que temos tanto medo de envelhecer?

Existem muitos desafios para essa fase da vida. É verdade que o processo de envelhecimento causa perdas, mas é igualmente verdade que traz ganhos. Afinal, é provável que o que você faz ou conquistou até aqui seja resultado dos anos de vida acumulados, não é mesmo?

Mas você já parou para pensar que existe uma coisa em comum entre todos nós? Se nada der errado, todos envelheceremos. Todos nós comemoraremos um Dia Mundial do Idoso, como o deste 1º de outubro. Então, como e quando vamos começar a construir o futuro que queremos lá na frente?

SAIBA MAIS: Uma breve história sobre o envelhecimento e a longevidade

Como não ter medo do envelhecimento?

Outra frase de Alexandre Kalache é a de que “a vida deixou de ser uma corrida 100 metros para se transformar em uma maratona”. Isso porque a expectativa de vida do brasileiro aumentou muito num espaço curto de tempo.

Se, na década de 1950, ela não chegava a 50 anos para os nascidos naquele ano, em 2019 ela era de 76,6 anos. Hoje em dia, quem tem mais de 80 anos, por exemplo, tem uma expectativa de vida de mais 9,7 anos — quase uma década completa. Realmente, uma maratona.

Se você tem medo de envelhecer, a boa notícia é que dá para se preparar para essa fase da vida. Para isso é preciso planejamento, estratégia, preparo, resiliência e resistência. Pois é, depende mais dos seus investimentos em você mesmo do que dos genes que você carrega aí no seu corpo (responsáveis por algo entre 25 e 30% desse processo).

E esses investimentos devem ser em quatro pilares. Veja a seguir:

Continue no Viva a Longevidade para saber mais sobre como viver mais e melhor!

Saúde

Investir no capital de saúde é importante para fortalecer a resiliência necessária para vivermos mais e melhor. O cuidado com a própria saúde hoje, traz resultado lá na frente. Lembrando que “saúde” não é somente ir ao médico, realizar exames e tomar medicamentos. Como define a Organização Mundial da Saúde, saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social “e não apenas ausência de doença ou enfermidade”.

Conhecimentos

Existe a crença de que a fase de aprendizado se dá nos primeiros anos de vida. Mas, na realidade, o aprendizado deve ser distribuído ao longo da vida. Aprender, sempre, e não apenas nos primeiros 25 anos. Com saúde e conhecimentos, é possível participar plenamente da sociedade, seja qual for a sua idade.

Convivência

É o pilar voltado para as nossas relações, sejam elas entre membros de uma mesma geração ou de outras gerações. As relações intergeracionais — muito presentes nas famílias pelo convívio, por exemplo, entre netos e avós — trazem ganhos para as duas pontas. E, sim, é possível ter amigos muito mais velhos, como o escritor e neto Fernando Aguzzoli já contou para a gente. O ambiente social e as redes de contatos (família, amigos e colegas) influenciam, para o bem ou para o mal, a resiliência ao longo da vida.

Finanças

A falta de segurança financeira influencia na construção e no acúmulo dos outros capitais. Dinheiro não é tudo, mas facilita o exercício de um envelhecimento ativo. E quanto mais cedo você se planejar, melhor e mais fácil será essa caminhada. Você já pensou em como vai financiar os muitos anos que terá pela frente?

Comece já. Comece agora

E quando é que a gente deve começar a se preocupar com isso? Somente quando rompermos a barreira dos 60 anos? Bom, se essa é a sua realidade, sim. Mas não existe um marco temporal para iniciar esse planejamento de vida. Nunca é tarde demais, mas quanto mais cedo melhor.

Para a psicóloga, gerontóloga e mentora em longevidade, Candice Pomi, quanto mais cedo as pessoas começam a olhar para essa fase da vida, maior será o repertório de estratégias que elas terão: “Do ponto de vista financeiro, emocional, espiritual ou social, se a pessoa olha para isso com um certo tempo, ela consegue construir e reconstruir seus pilares de vida, para que a essa segunda metade da vida possa ser plena”.

Então, você já sabe: vive melhor o futuro quem começa agora!

 

Ouça o episódio do podcast Comece Agora com a Candice Pomi. Nele, ela fala como você pode se preparar para a sua segunda adolescência.

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