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5 estratégias para ter um cérebro mais saudável

Veja o que a ciência sabe sobre aumentar e proteger a saúde do cérebro e confira cinco estratégias para começar a adotar agora.

5 estratégias para ter um cérebro mais saudável

Engana-se quem pensa que apenas o corpo deve ser exercitado e cuidado. O nosso cérebro também precisa de estímulos —adequados e constantes — para que a nossa mente siga ativa e possibilite uma longevidade tranquila e produtiva.

Desde sempre o nosso cérebro passa por diferentes estímulos para desenvolver funções cognitivas relacionadas à memória, aprendizagem, coordenação, atenção e comunicação. Mas e depois de adulto?  Será que seguimos estimulando e cuidando da saúde do nosso cérebro com a mesma vontade dos anos anteriores?

Sanjay Gupta, neurocirurgião e correspondente médico-chefe da CNN, é autor do livro Keep Sharp: Build A Better Brain at Any Age (“Fique atento: construa um cérebro melhor em qualquer idade”, em tradução livre). A publicação reúne o que é cientificamente comprovado para aumentar e proteger a função cerebral e a saúde cognitiva em qualquer tempo.

O site da CNN separou cinco estratégias e que o Viva a Longevidade resume logo abaixo.

Estratégia 1: Pratique exercícios 

A prática de atividade física (qualquer uma) é boa para o corpo e para o cérebro. Segundo Gupta, isso se deve ao fato de o exercício controlar o açúcar no sangue e reduzir a inflamação.

Além disso, a prática libera substâncias químicas cerebrais que aumentam o humor, diminuem a produção do hormônio do estresse e ainda dão uma ajuda na regulação do sono (que, você vai ver, é uma das estratégias de promoção de saúde cerebral).

Clique AQUI e veja qual o melhor horário para a prática das suas atividades físicas.

Estratégia 2: Estimule a mente

O cérebro está aí para ser usado e desafiado. Há uma crença de que o estímulo da mente, especialmente na velhice, se resume a fazer palavras-cruzadas. Isso é ótimo para quem nunca tentou acertar as palavras, mas o ideal, aponta o especialista, é se engajar em jogos e atividades que mexam com raciocínio, resolução de problemas e aquisição de novos conhecimentos.

Aprender sempre deve ser o lema! Um curso de idiomas, uma aula de culinária, um novo hobby ou ler um livro que é muito diferente dos temas a que você está acostumado são ações que vão estimular a mente. Assim como jogos cerebrais on-line, como esses aqui (o site requer cadastro).

Estratégia 3: Descanse 

O sono é importante não só pelo descanso, mas por ser um processo de restauração de todo o nosso sistema interno. Uma boa noite de sono (e de sono profundo), de pelo menos sete horas, é importante para a consolidação da memória.

Outro ponto importante de descansar o cérebro é que isso significa pausas regulares de estresse: um alto nível do hormônio cortisol (relacionado ao estresse) está relacionado à inflamação do cérebro, ao declínio cognitivo e ao risco de doença de Alzheimer.

SAIBA MAIS: Os benefícios dos sonhos para nossa qualidade de vida e bem-estar

Estratégia 4: Cuide da “alimentação” do seu cérebro 

O que colocamos para dentro gera efeitos em todo o nosso corpo — cérebro incluído. Em seu livro, Gupta não traz uma dieta milagrosa que protegerá esse importante órgão de todos os males, mas traz orientações gerais de nutrição com base no que diz a ciência e que ele reúne sob o acrônimo SHARP (vem daí a inspiração para o livro).

“S” (de sugar, ou açúcar em inglês) 

Controlar a ingestão de açúcar é um componente importante para a saúde do cérebro.

“H” (de hidrate-se) 

Pois é importante manter-se hidratado.

“A” (de adicione ômega-3 a partir de fontes naturais)

O ômega-3 presente em peixes gordurosos tem sido associado a níveis mais baixos de beta-amiloide no sangue, uma das proteínas presente no cérebro de pacientes com doença de Alzheimer.

“R” (de reduza as porções) 

Segundo o autor, a obesidade está associada a um maior risco de demência.

“P” (de planeje as refeições com antecedência) 

Planejar as refeições nos ajuda a fazer escolhas sobre o que vamos comer. 

Estratégia 5: Conecte-se com os outros 

A convivência — e portanto os relacionamentos sociais — é um importante pilar para a construção de uma longevidade ativa e saudável. Segundo o neurocirurgião, essas relações ajudam a aumentar a neuroplasticidade do cérebro, a capacidade do órgão mudar, melhorar e preservar suas habilidades cognitivas.

E aí, gostou dessas dicas? Aproveite e aprofunde-se no assunto com o artigo Sete mitos (e uma meia-verdade) sobre o cérebro.

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