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Dia das Mulheres: 8 personagens femininas que marcaram a literatura

No Mês da Mulher, separamos uma lista de personagens que revolucionaram a universo literário no Brasil e no mundo. Clique para conferir!

Dia das Mulheres: 8 personagens femininas que marcaram a literatura

O Dia Internacional da Mulher passou a ser reconhecido oficialmente pela Organização das Nações Unidas no ano de 1975. Comemorado no dia 8 de março, a data homenageia as muitas conquistas das mulheres ao longo da história.

E, para comemorar o Mês das Mulheres, preparamos uma lista com oito personagens femininas, criadas por mulheres e homens, que se destacaram por suas personalidades marcantes na literatura mundial:

1. Julieta Capuleto (Romeu e Julieta, de William Shakespeare)

Filha única da família Capuleto, Julieta é a protagonista de uma das histórias de amor mais famosas da literatura mundial. Na história, a jovem se recusa a casar-se com um homem que não ama, contrariando a vontade de seu pai e a ordem predominante naquela época.

Como se não bastasse o ato de valentia, Julieta acredita no amor quase impossível e batalha por ele, ao se apaixonar pelo filho dos Montecchios, que são rivais de sua família.

Contudo, graças a coragem, ao amor e o sacrifício de Romeu e Julieta, a paz e a união triunfaram entre as famílias.

2. Emma Bovary (Madame Bovary, de Gustave Flaubert)

Como forma de ascender socialmente, a jovem Emma deseja se casar com o médico Charles. Os dois se mudam para uma cidade interiorana, entretanto a personagem se frusta e fica ociosa com a vida a dois. Emma passa a ter um outro comportamento considerado desbravador para a época.   

A decepção constante de Emma no romance Madame Bovary deu origem ao termo “bovarismo”, que sugere a incapacidade de se adaptar à realidade.

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3. Capitu (Dom Casmurro, Machado de Assis)

Uma mulher avassaladora, complexa e que exala personalidade e beleza. Assim é a Capitu (Maria Capitolina Santiago). Seus “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” (ou “olhos de ressaca”, como também é referido), fizeram com que a personagem marcasse a história da literatura brasileira.

A personagem é a mais discutida e a mais famosa de Machado de Assis.

4. Clarissa Dalloway (Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf)

Dona de uma grande personalidade e uma das personagens mais conhecidas da autora Virginia Woolf, Dalloway é confrontada com as incertezas das escolhas que fez ao longo da vida. Porém, a principal característica da personagem é sua emoção que pode ser percebida enquanto conhecemos as personagens e as histórias que cruzaram o seu caminho.

5. Gabriela da Silva (Gabriela, cravo e canela, Jorge Amado)

Gabriela é outra das personagens mais populares da literatura nacional. Retratada como uma moça humilde e ingênua, que esbanja beleza e sensualidade, a protagonista também cativa uma personalidade ousada, destemida e com forte senso de justiça, representando o oposto daquilo que se esperava socialmente de uma mulher na época em que a obra foi escrita.

6. Elizabeth Bennett (Orgulho e Preconceito, Jane Austen)

Elizabeth Bennet é inteligente, forte e determinada. Considerada uma das personagens mais icônicas da escritora Jane Austen, Lizzie vive numa sociedade patriarcal,

No entanto, a personalidade admirável e astuciosa de Lizzie Bennet fez com que ela se destacasse entre as outras mulheres de sua família, tornando-se um exemplo de inspiração para muitas mulheres ao longo do tempo.

7. Iracema (Iracema, José de Alencar)

Iracema é a protagonista do romance homônimo de José de Alencar, que é tido como uma das principais obras da literatura brasileira. Iracema compõe a trilogia indianista do autor, junto à O Guarani e Ubirajara.

No livro, Iracema é filha de um pajé, integrante da tribo dos tabajaras. Ao envolver-se em um romance clássico, se entrega ao sentimento pelo seu amado, Martim, simbolizando a junção de dois mundos.

José de Alencar é cearense e quis representar por meio de Iracema, a origem de sua terra natal, o Estado do Ceará.

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8. Úrsula Iguarán (Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez)

A personagem Úrsula é a personificação da força da mulher latino-americana. A Sra. Iguarán é descrita na obra como uma mulher ativa, exuberante e generosa: adotou os 17 filhos de Aureliano Buendía.

O caráter matriarcal da personagem, que serve de apoio ao povoado por mais de 100 anos, é fundamental para entender a obra de Gabriel García Márquez.

Nos livros do autor, é comum as mulheres terem poder, tomarem decisões e tradicionalmente estão cientes da realidade em que vivem.

A lista é extensa e não para por aqui.

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